segunda-feira, novembro 23, 2009

The Animal in Me...


Buda by Inês Barbosa

sexta-feira, novembro 20, 2009

Someone said...

I'd rather be a could-be if I cannot be an are; because a could-be is a maybe who is reaching for a star. I'd rather be a has-been than a might-have-been, by far; for a might have-been has never been, but a has was once an are.

quarta-feira, novembro 18, 2009

A ver vamos...

Hoje saí da casca. Deram-me corda e desbobinei. Afinal, as portas que pareciam fechadas a sete chaves e cadeado, estão apenas encostadas. Às vezes é só preciso mostrar que se acredita... eu acredito.

Enemies I

Ganhei o meu primeiro inimigo. A encomenda chama-se Umberto What the Fuck Ever. É um ser desconexo e desconcertante. Alto, magro e de odor duvidoso. Apresenta-se, a princípio, como assessor de imprensa. A credencial que enverga - orgulhosamente - diz Imprensa | Press, fez-me lembrar aqueles bilhetes de identidade com que grande parte da malta da minha geração se apresentava no saudoso Benzina. Aqueles  em que a falcatrua estava à vista, mesmo antes de os mostrarmos. Isto só se admitia e tolerava porque teríamos na altura treze anos - e tal devia ser a pressão que se fazia aos paizinhos que, muitas das vezes, eram eles próprios que os falsificavam. Bem, se isto é admissível a um cachopo de treze, a uma criança de quarenta e sete já não me parece tão aceitável, mas enfim. Eu - que tinha sido chamado para autorizar (ou não) a entrada de um membro da imprensa na sala de espectáculo - dirigia-me ao local de acção predisposto a facilitar o acesso ao "jornalista". Foi nos três primeiros segundos que a predisposição se esvaneceu, nos três a seguir desapareceu por completo e no tempo restante - que foi monstruosamente mais do que aquele que devia ter sido - a certeza de que as portas estariam para sempre fechadas a esta personagem foi-se solidificando em direcção ao absoluto. Foi o chamado martírio dos pecadores. Não o dele. Este tinha protecção divina. E não era só uma, eram para aí umas cinco em forma de pin da Nossa Senhora. Ah! Valente. O espécime era também psicólogo e filósofo, percebia (muito) de assessoria jurídica, tinha relações muito estreitas com o Superintendente-Chefe-Director-Nacional da Polícia de Segurança Pública - parece que tinha privado com ele durante uns largos dois ou três minutos -, o que era muitíssimo conveniente já que era a Banda Sinfónica da PSP que tocava cá em casa. Tinha, no caso de eu querer confirmar, todos os diplomas e acreditações daquilo que alegava ser. Não as chegámos a ver. Era igualmente muito próximo da Exma. Sra. Ministra da Cultura, a Dra. Gabriela Cavilhas. A diarreia verbal desta personagem era tão desconexa quanto desinteressante. A dita protecção divina, a incompetência da Carris que, segundo ele, e aliado ao facto do senhor gostar muito de bandas, deviam ser razão suficiente para ser de imediato autorizado a entrar na sala, o estado de um país em que as pessoas boas se vão embora e só cá ficam as más, como os cabo verdianos e os de leste... Este Umberto não ficava com nada por dizer, até porque se ficasse ia para casa dar porrada na mulher e coitada, ela não tinha culpa nenhuma. Diz ele que é como a Beatriz Costa, diz tudo e di-lo na cara. Lá consegui que o rapazola arrastasse o corpinho, sempre em constante barafusta, para fora das imediações, mas não para muito longe, nem por muito tempo. Desta feita, deu-me cinco minutos para chamar alguém responsável pela produção do espectáculo do lado da PSP. Foram cinco que perdeu a barafustar sozinho. Nem uma palha mexi. Desistiu. Foi a vez de aterrorizar a Segurança, bem ditos minutos de descanso. Safa que cheiras mal! Irra que és chato. Não durou. O tempo passou, como passa quando estamos a fazer alguma coisa que adoramos. A verdade é que o que é bom acaba muito depressa. Fim do espectáculo e tínhamos a divina comédia de volta. Era tempo do chavão Livro de Reclamações, já cá faltava. Tinha outros cinco minutos para lhe fazer chegar o afamado livro. Este chalado e os limites de tempo. É que não se manca. Deixei-o três à espera, durante os quais ameaçou a saída seis vezes. Sem sucesso. Saio para enfrentar o bicho e os já esperados insultos sucedem-se, as ameaças são às dúzias e de novo a puxada dos galões. Parece que me vou relacionar publicamente para Bragança. Hoje o dia ia ser de terríveis consequências para mim. Até agora, nada. Haja paciência...!

Mas este fica para a história. Para a minha, quanto mais não seja. O meu primeiro inimigo...

segunda-feira, novembro 16, 2009

The Simpsons 20th Anniversary



Palavras para quê?

quinta-feira, novembro 12, 2009

Ontem


O Regresso II

Vou voltar. Bem lá no fundo, nunca cheguei mesmo a ir embora. Quero voltar. E vou. Vou perder (leia-se ganhar) tempo.  Tempo que entre as letras coladas em palavras geram as frases - às vezes sem sentido - de que sinto falta. O tempo não é desculpa e o tema é indiferente. Já voltei. Nem que seja por este momento. Momento em que num suspiro do tempo e do espaço reajo à urgente vontade  - que tenho - de voltar a este lugar. Voltei!

sexta-feira, novembro 06, 2009