quarta-feira, janeiro 27, 2010

Tergiversar

Voltar as costas. Usar de evasivas, procurar rodeios, empregar subterfúgios. Hesitar.

Se pudesse

...não saía de lá. Deixava-me ficar, embuído na rotina diária. Acordo de um salto com os primeiros raios de luz. E ainda meio dormir, pego fogo à panela, até ferver. Pacote de massa bem regado a limão e está feita a refeição dos duros. Primeiro estranho depois... O frio não existe, convenço-me. E é fácil. Não espero por ninguém e à hora de abertura já lá estou. Arrancam, comigo, as primeiras cadeiras. Sou eu e poucos mais. Ainda é cedo. O ar gelado queima-me, suave,  a pele e confirmo: - estou onde gostaria de estar sempre!

segunda-feira, janeiro 18, 2010

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Falta de...

Em branco. Está inerte e sem vida o fio condutor que em tempos me impelia a gravar aqui, amiúde, o que me ia na alma. A vontade existe, garanto(-me) e é a mesma de sempre. Já o ímpeto, aquele movimento impulsivo e violento,  que me obrigava a largar por aqui, sem qualquer tipo de resistência, a verborreia latente do meu espírito inconformado, esse, não sei dele. Fugiu-me sem aviso. Não obstante, esta não me parece justificação à altura. Assim, acho que vou culpar o tempo. É isso, não tenho tempo. Diz, que é o que se deve fazer quando não se faz alguma coisa de que se diz que se gosta. Usa-se o trunfo. O Tempo. Falta-me o tempo. Tenho lá eu tempo para isso. Assim durante um momento - não mais que um suspiro - quase que acredito. A verdade é que não me apetece, nem acho que deva, obrigar-me a vir aqui só porque me apetece que me apeteça escrever. E apetece! Não sei se me faço entender...?